Em 2020, o Brasil poderá contar com entre 1,5 milhão a 1,8 milhão de pessoas formadas em engenharia. Os dados fazem parte do Radar nº 12 – Mão de Obra e Crescimento, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) divulgado nesta terça-feira (15). A pesquisa ressalva que algumas pessoas que se formarão em engenharia podem não ser empregadas em ocupações típicas da área. Isso porque não há uma correspondência certa entre formação e ocupação no mercado de trabalho. Segundo o Ipea, 69% das pessoas diplomadas em engenharia em 2001 não estavam trabalhando nas ocupações típicas da área. De acordo com o estudo, a demanda por engenheiros deve crescer, até 2020, entre 5,1% e 13% dependendo do crescimento da economia. Isso significa que, até lá, serão necessários entre 600 mil e 1,15 milhão engenheiros. Os setores que mais demandam engenheiros são os de petróleo e gás, sendo este o setor com o mais intenso uso de profissionais de áreas de engenharia, além da área de infraestrutura, que engloba as áreas de transportes e armazenagem, produção e distribuição de energia e água. Com o crescimento econômico projetado para os próximos anos, a demanda por profissionais de engenharia vai continuar. A necessidade por profissionais das áreas de petróleo e gás, incluindo extração e refino, vai crescer entre 13% e 19% ao ano. A administração pública, a educação e a área de saúde pública e privada também vão demandar engenheiros em nível acima do crescimento médio da economia. O estudo aponta ainda que, com o crescimento da demanda por profissionais da área de engenharia, pode haver a possibilidade de escassez relativa de profissionais, principalmente em áreas específicas de formação e de experiência. Isso não significa necessariamente uma falta de profissionais, mas a possibilidade de salários menores faria com que aqueles que se formam em engenharia não se sintam atraídos por preencher as vagas disponíveis no mercado de trabalho. Fonte: Portal Brasil Agência Brasil | |
quarta-feira, 16 de março de 2011
Brasil poderá ter estoque de 1,8 milhão de engenheiros em nove anos, diz Ipea
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