domingo, 10 de abril de 2011

Manifestações pelo #ForaBolsonaro

Grupo leva à Câmara cartaz com Bolsonaro vestido de Hitler


Manifestantes ligados à União Nacional dos Estudantes (UNE), a movimentos indígenas, negros e religiosos fizeram nesta quarta-feira (6) um protesto na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, comparando o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao ditador nazista Adolf Hitler.



O parlamentar está envolvido no meio de polêmicas sobre opiniões consideradas racistas e homofóbicas e já afirmou, por exemplo, estar "se lixando" para o movimento gay.
(...)
No protesto desta quarta-feira, acompanhado pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, os manifestantes traziam cartazes em que Jair Bolsonaro aparece travestido de Hitler, além de palavras de ordem contra a homofobia e o racismo.
"A sociedade brasileira não aceita que um representante eleito por vias democráticas pratique crimes e incite o preconceito e reforce a opressão. Pressionaremos os congressistas pelo aprofundamento do processo de investigação por quebra de decoro parlamentar que já está em andamento na Câmara", afirma nota dos manifestantes.
"Qualquer caso meu vai parar na corregedoria. Grupos homossexuais me detestam, o PSOL, radical de esquerda ideológica, me detesta. Não é novidade. Soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde. Eu estou dentro do Congresso para lutar", disse Jair Bolsonaro em meio à polêmica.

Notificação

O parlamentar responde a diversas representações na Câmara dos Deputados por conta das suas declarações.
A Corregedoria da Câmara dos Deputados notificou nesta quarta-feira o deputado Jair Bolsonaro para que ele apresente defesa contra as quatro representações de que é alvo.
Após a manifestação do parlamentar, que deve ver reunidas em um único processo todas as representações apresentadas contra ele, o corregedor da Casa, Eduardo da Fonte (PP-PE), irá preparar um parecer sobre o caso para a Mesa Diretora, que terá, por sua vez, a prerrogativa de decidir se encaminha ou não o caso ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. O colegiado poderá então decidir sobre uma eventual cassação do mandato de Bolsonaro.

Fonte: Terra

Ato Pelo #Fora Bolsonaro na Câmara


Estudantes protestam na reunião da Comissão de Direitos Humanos, que reforça compromisso de investigação do deputado.
Dezenas de estudantes estiveram presentes na reunião da Comissão de Direitos Humanos na última quarta-feira (06), em ato organizado pela UJS e que pediu a cassação de Jair Bolsonaro. Durante o protesto, faixas e cartazes associando as palavras homofóbicas e racistas do deputado ao nazismo foram exibidas, e os participantes cobraram dos parlamentares uma atitude mais dura para punir Bolsonaro.

Ao todo, estiveram na manifestação 22 representações de entidades civis. Segundo o presidente da UBES, Yann Evanovick, “não dá para um país com teoricamente uma democracia plena ter parlamentares preconceituosos, homofóbicos e machistas como o deputado Bolsonaro”. Já a presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputada Manuela D´Ávila (PCdoB-RS), elogiou o protesto dos estudantes. “Isso significa que a sociedade brasileira está revoltada e que o nosso povo não é alienado”.

Também esteve presente a ministra de Direitos Humanos Maria do Rosário, que afirmou: “se mantivermos a lógica errônea de que posições homofóbicas não apresentam efeitos legais, não teremos um Brasil digno de todos os brasileiros e brasileiras”. A ministra, no entanto, não se pronunciou a respeito de Bolsonaro, já que considera isso uma ruptura nas relações institucionais entre os poderes Executivo e Legislativo.

Vale lembrar que Bolsonaro, membro da Comissão, não esteve presente na reunião. Manuela defende que ele seja afastado e que seu partido indique outro nome para a função. “Há um desconforto notório; basta perguntar para a população brasileira se acha adequado que um deputado que não defende os direitos humanos esteja na Comissão de Direitos Humanos. É contraditório e até irônico”.

Confira abaixo vídeo-reportagem do UOL sobre o protesto:

Dezenas de estudantes estiveram presentes na reunião da Comissão de Direitos Humanos na última quarta-feira (06), em 

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