terça-feira, 19 de abril de 2011

Sustentabilidade: legado da Copa será mudança de valores

 















O legado maior de sustentabilidade e meio ambiente da Copa do Mundo de 2014 será a mudança de valores. A afirmação é de Claudio Langone, coordenador da Câmara Temática de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CTMAS), uma das nove criadas pelo governo federal para discutir políticas públicas e soluções técnicas para as obras da Copa, sob a coordenação do Ministério do Esporte.

“Nossa meta é que a agenda nacional de sustentabilidade e meio ambiente seja percebida pelo usuário da Copa do Mundo. Nosso legado maior não será físico, e sim a mudança de valores”, explicou Langone, na terceira reunião da Câmara, que aconteceu semana passada, em Brasília, quando foram instalados os cinco núcleos temáticos de trabalho, assim divididos: “Certificação de construção sustentável das arenas”, “Copa orgânica e sustentável”, Parques da Copa”, “Resíduos e reciclagem” e “Mudanças Climáticas”.

O secretário-executivo adjunto do Ministério do Meio Ambiente, Volney Zanardi, que participou da mesa de abertura da reunião, concorda e acrescenta que a agenda deverá conjugar projetos de sustentabilidade ambiental com inclusão social, que sejam representativos da megadiversidade brasileira nesses dois aspectos. Para Zanardi a Copa de 2014 será uma grande facilitadora dessa agenda de sustentabilidade e meio ambiente. “Os grandes eventos que o Brasil abrigará nos próximos anos têm um grande potencial para que possamos trazer mudanças de paradigmas. Vamos explorar isso”, afirmou. Além de Langone e Zanardi, também participaram da mesa de abertura a secretária de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Jussara Coni; e Joel Benin, assessor do Ministério do Esporte.

Exemplo concreto dessa intenção são as duas metas principais do Núcleo Temático “Copa Orgânica e Sustentável”, que pretende não somente dobrar a produção de orgânicos até a Copa de 2014, mas também trabalhar para que esses produtos possuam selo de inclusão social, principalmente de comunidades extrativistas e de povos da floresta.

Zanardi acrescentou que desde junho de 2010 um grupo de trabalho do Ministério do Meio Ambiente trabalha com o objetivo de articular ações de sustentabilidade para contribuir com grandes como os Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro, em julho de 2011; a Rio + 20 – Cúpula das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável,em 2012; a Copa das Confederações, em 2013; a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, em 2016, também no Rio de Janeiro, além de deixar um legado de sustentabilidade para o País.

Alguns desses projetos constituem o próprio foco dos núcleos temáticos, como: Copa Orgânica, Parques da Copa, Mudanças Climáticas e Resíduos Sólidos. Outros vão além: há planos para contingência contra cheias e segurança da água (voltado para a qualidade do produto); programas de monitoramento do licenciamento ambiental; de agenda de uso sustentável da água na Copa 2014; de diretrizes ambientais; e um projeto de campanhas de consumo sustentável.


Ascom – Ministério do Esporte

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